“A apitoxina (o veneno da abelha) é um antiinflamatório bem mais potente que a cortisona”, diz António Couto, assegurando que não existe qualquer possibilidade do organismo humano criar anticorpos contra o veneno de abelha. “As picadas tornam-se cada vez mais eficazes ao longo da terapia.” A apitoxina é produzida por uma glândula de secreção alcalina contida no interior do abdômen do inseto. É um composto complexo de enzimas, peptídeos e aminoácidos, e contém hidratos de carbono e lipídeos em pequenas quantidades. Na sua composição destacam-se a melitina, um excelente antibacteriano, e a apamina, que, entre outros benefícios, tem um efeito estimulante de libertação de cortisona natural no organismo.
A picada de abelha pode tornar-se realmente um benefício. “A APIPUNCUTURA funciona quer ao nível da prevenção como do tratamento de várias doenças, tais como o
reumatismo, as
lombalgias, a dor ciática, a hipertensão arterial e até mesmo a
esclerose múltipla, entre outras”, garante. No caso, não é possível falar de cura efetiva, mas o apiterapeuta assegura que se obtêm resultados significativos com estes doentes: Tem menos dores, ganham equilíbrio. Em síntese:
“Trava a evolução da doença.” Porém, o especialista assegura que é possível curar outras patologias, através deste método natural. Nomeadamente situações de sinusite e asma.

A Apiterapia nasceu na China há cerca de 5.000 anos. É uma medicina alternativa que usa os produtos apícolas (mel, pólen, geléia real, própolis, veneno das abelhas, larvas de zangão, cera, entre outros) para tratar e curar doenças em seres humanos e animais.
O veneno da abelha também quando injetado diretamente, ou através de picadas, nas juntas do corpo, é um remédio efetivo no combate ao reumatismo. Aliás, o “poder curativo” do veneno foi descoberto pelo médico austríaco Philip Terc, no século XIX. Um dia, estando sentado num banco do seu jardim, o médico foi atacado por um enxame. Depois desse incidente reparou que as fortes dores nas articulações começaram a desaparecer e os seus membros adquiriram uma nova mobilidade.
A partir desse incidente começou a investigar a causa da sua cura e durante 10 anos fez experiências. Ridicularizado pela comunidade médica da altura, em 1878 e 1889 apresentou, na Universidade Imperial de Viena, as suas conclusões sobre milhares de pacientes tratados com êxito, mas deparou-se com um auditório intransigente de tal modo que ele acabou por abandonar a cidade de Viena com medo que acabasse num manicômio.
Deixando como testemunho muitas investigações e um livro publicado em 1910, que acabou por ser reconhecido e aceite por muitos médicos estrangeiros, hoje em dia, todos estes conhecimentos estão cientificamente provados.
OS BENEFÍCIOS DO VENENO DA ABELHASegundo António Couto, a APITOXINA pode ser utilizada na presença das seguintes doenças:
• Cardiovasculares (cardiologia)
• Sistema ósseo-muscular
• Sistema nervoso (neurologia)
• Doenças oftálmicas
•Doenças dermatológicas
•Do sistema endócrino
• Do aparelho genital
• Do sistema imunológico
• Doenças virais
• Doenças cancerígenas
CONTRA-INDICAÇÕES DA APITOXINAApesar dos benefícios, este tratamento não pode ser administrado a todos os indivíduos, nomeadamente aos que têm hipersensibilidade ao veneno dos himenópteros, pois a picada da abelha pode tornar-se fatal
Segundo António Couto, este não deve ser administrado a pessoas que sofram das seguintes patologias:
•Hipersensibilidade (alergia ao veneno)
• Diabetes
• Doenças infecciosas agudas (tuberculose)
•Doenças psíquicas
•Doenças agudas de fígado e supra-renais
•Doenças renais
•Sífilis
•Anemia
•Transtornos hemorrágicos e anêmicos
• Esgotamento generalizado do organismo
•Úlceras
• Nos períodos de pré ou pós-operatório
• Tumores malignos
•Cardiopatias
•Insuficiência cárdio-renal
•Pacientes com temperatura elevada
Fonte: Google, Wikipédia, clicsaúde e Antônio Couto (especialista em apipuncutura)